Plataforma de E-Commerce: Tudo que Você Precisa Saber para Não Errar na Escolha

Você está pensando em montar uma loja virtual?
Muitos são os questionamentos dos empreendedores que estão com essa idéia, entre eles: quanto custa um site de e-commerce, como funcionam os impostos, como divulgar a loja, etc …
Saber como escolher uma plataforma de e-commerce é, em meio a tantas indagações, uma das dúvidas que mais incomoda.
Essa é uma decisão extremamente importante e que pode ter um impacto enorme no sucesso do seu novo empreendimento.
Nesse artigo, eu vou te dar um norte e responder a diversas questões como:
- Afinal, o que é uma plataforma de e-commerce?
- Quais são os tipos de plataformas de loja virtual existentes?
- Quais são os prós e contras de cada tipo (preço, prazo de implantação, periodicidade de atualizações, etc)?
- Características fundamentais das plataformas nas quais você precisa “ficar de olho” para fazer a escolha certa.
E por fim … como escolher a plataforma de loja virtual ideal para o seu negócio, de acordo com:
- o seu bolso (quanto de grana você está disposto a invertir);
- o tempo que você tem disponível;
- o nicho que você pretende atuar.
Sim, não existe “bala de prata”: a melhor plataforma de e-commerce é aquela que além de possuir as funcionalidades técnicas necessárias ao seu negócio, é adequada a sua realidade.
Ah! Como bônus adicional, lá no final eu vou ainda te dar algumas opções de como montar um site de e-commerce sem gastar (quase) nada.
Vem comigo!
O que é uma Plataforma de E-Commerce?
A plataforma de e-commerce é o sistema responsável pelo gerenciamento e visualização da sua loja na Internet. É esse sistema que permitirá você cadastrar seus produtos, gerir o seu estoque, alterar preços, controlar o fluxo de envio dos pedidos, os pagamentos e muito mais.
É ele que permite também seus potenciais clientes navegarem pelos seus produtos e efetuarem as compras online.
Se você nunca viu uma plataforma de comércio eletrônico, ela comumente é dividida em front-end e back-end.
Front-End
É a “cara da loja”, o que o público que acessa seu endereço vê. Quando o usuário digitar www.sualoja.com.br no navegador, ele visualizará a página principal, com os produtos que você quer dar destaque e provavelmente um menu com seus departamentos ou categorias.
Ao clicar em um departamento, o front-end é responsável por mostrar apenas os produtos daquela categoria assim como exibir detalhes de um produto, tais como preço e descrição, caso o usuário clique em um dos itens disponíveis.
O front-end ainda é “responsável” pelo carrinho de compras, pelo processamento dos pedidos e demais páginas acessíveis pelos visitantes. Essa é a “parte” de qualquer loja virtual que você certamente conhece por já ter acessado o Submarino, Americanas ou outro grande e-commerce.

Front-end da loja virtual Nenem Bacana
Back-End
O back-end é a “parte” da loja que o público não vê. É onde quem trabalha na loja gerencia o e-commerce na prática.
Após fazer o login em seu back-end você tem acesso a relatórios, cadastro de produtos, fluxo de pedidos, detalhes dos pedidos, etc.

Back-end do e-commerce Nenem Bacana
Tipos de Plataformas de E-Commerce Existentes
Agora que você já sabe o que é uma plataforma de e-commerce, vamos entender quais são os tipos de plataformas de e-commerce existentes.
Analisar os pontos positivos e negativos das três diferentes opções que você tem no momento de escolher sua plataforma de loja virtual, certamente te ajudará na decisão.
Plataformas Gratuitas (Open Source)
Para montar sua loja virtual, você pode baixar uma plataforma de e-commerce gratuita. Esses sistemas, também conhecidos como plataformas open-source, são criados por comunidades de desenvolvedores que se “encontram” pela Internet e que dispobilizam o código para quem quiser utilizar.
Mas o que esses caras ganham com isso Allan? Geralmente esses profissionais ganham a partir da prestação de serviços que agregam algum valor a plataforma. Ou seja, eles dispobilizam o sistema “base” sem custo, mas cobram por funcionalidades adicionais, personalização, hospedagem ou outros serviços.
Vamos aos prós e contras desse tipo de plataforma …
Tempo de Implementação: Médio
Médio? Mas você já não vai fazer o download da loja pronta? Não, o que na verdade está disponível, é o que chamamos tecnicamente de “core” ou funcionalidades básicas.
Uma plataforma de código aberto é desenvolvida para atender diferentes projetos, da forma mais genérica possível. Elas não são criadas com foco em um e-commerce de moda ou em uma loja virtual de brinquedos.
As funcionalidades estão todas lá, já implementadas, mas para tornar a loja funcional, de acordo com o seu negócio em específico, muito provavelmente você vai mexer no layout e customizar algumas funcionalidades, adaptando-as as suas necessidades.
Ou seja, esse trabalho leva tempo, ainda que ele seja menor do que o de desenvolver do zero.
Custo de Desenvolvimento: Médio a Alto (R$4.000,00 a R$100.000,00)
Como diria um amigo: “não existe almoço grátis”. Não caia na armadilha de pensar que só porque a plataforma é gratuita você montará sua loja sem gastar nada. A menos que você seja um profissional da área, você vai precisar de alguém ou de uma equipe com conhecimento técnico que possa instalar, configurar e personalizar o código de acordo com seus objetivos.
O custo portanto é o de contratação de uma empresa especializada ou de profissionais freelancers e será proporcional a complexidade do seu projeto.
Atualizações: Pouco Frequentes
Como o trabalho de atualização é feito de forma voluntária e não centralizada, correções de bugs e novas funcionalidades são lançadas com pouca frequência. As vezes meses se passam sem que uma nova versão seja disponibilizada.
Capacidade de Personalização e Expansões: Alta
Como você tem acesso ao código-fonte do sistema, é possível alterar qualquer funcionalidade e expandir as existentes conforme seu interesse desde, é claro, que você tenha pessoal capacitado para isso.
Outros Fatores Positivos
As plataformas opensource mais famosas têm uma vasta comunidade de usuários ao redor do mundo: são muitas lojas virtuais utilizando-as.
Desenvolvedores criam os chamados plugins, extensões que podem ser “acopladas” ao seu ecommerce com propósitos diversos. Muitos desses plugins são gratuitos e outros estão disponíveis a preços módicos.
Vamos supor que você queira disponibilizar boleto bancário como forma de pagamento em sua loja. Ainda que o código original não tenha essa opção, você pode baixar ou comprar um plugin que faça isso, sem a necessidade de se desenvolver isso “a partir do nada”.
Outros Fatores Negativos
A responsabilidade da hospedagem e segurança da estrutura de TI fica por sua conta. Isso pode acarretar em mais custos para manter um serviço sempre disponível, veloz e confiável.
Plataformas de E-Commerce Opensource Indicadas
- Opencart
- Magento
- Woo Comerce (funciona junto a uma instalação do WordPress)
Plataformas Alugadas (Plataformas de E-Commerce Prontas)
Outra opção de escolha de plataforma de e-commerce são as plataformas alugadas ou plataformas prontas.
Nesse caso, a loja não é sua – você tem um contrato de locação com uma empresa especializada que é a “proprietária” do sistema. Você paga nesse caso pelo “direito de usar” um sistema pronto, com funcionalidades que diferem de fornecedor para fornecedor.
A “sua” loja ficará armazenada no ambiente dessa empresa e você poderá fazer todo o cadastro dos seus produtos e a gestão operacional da sua loja virtual sem, no entanto, ter acesso ao código em si. É um modelo de negócio conhecido como SaaS – Software as a Service (software como serviço).
Tempo de Implementação: Curto
As empresas que prestam esse tipo de serviço já possuem todo o sistema e o ambiente preparado para a sua loja. O código que está por trás do e-commerce está todo pronto e é utilizado por todos os clientes que alugam a loja daquela empresa.
Ao contratar o serviço, será feito um setup inicial: a configuração e personalização da loja para o seu negócio.
Na maioria dos casos, em poucas semanas sua loja estará apta a começar a receber os primeiros visitantes.
Custo: Baixo a Médio
Quanto custa uma loja virtual alugada? Algumas empresas cobram pela chamada taxa de setup inicial, outras não. Esse valor varia bastante – de R$90,00 a R$10.000,00.
Após a instalação e configuração inicial você passa a pagar uma mensalidade e existem diferentes “esquemas” de cobrança que também variam de plataforma para plataforma.
Algumas empresas têm planos cujo valores são proporcionais a quantidade de produtos que você tem a disposição em sua loja. Outras cobram conforme o número de visitas que a loja recebe no mês. Há ainda aquelas que possuem planos com preços diferenciados de acordo com as funcionalidades disponíveis ou as que cobram algum percentual sobre as suas vendas.
Em média, existem no mercado boas empresa com planos que variam de R$39,90 até R$2.000,00 por mês.
Atualizações: Muito Frequentes
Existem diversas empresas especializadas nesse segmento. A concorrência de mercado faz com que elas a todo momento estejam “de antena ligada”, sempre lançando funcionalidades e melhorando suas plataformas. Portanto, é de total interesse delas que o sistema evolua constantemente.
Capacidade de Personalização e Expansões: Baixa
O código por trás de uma plataforma alugada é comum a todos os clientes daquela empresa. Ou seja, o sistema é padronizado entre todas as lojas usuárias. Isso limita bastante as possibilidades de personalização: você tem que “dançar conforme a música”.
A questão não fica apenas no layout e nas possibilidades de design limitadas – o funcionamento em si não pode ser alterado facilmente.
Como você não tem acesso ao código, não poderá implementar uma funcionalidade específica contratando um desenvolvedor por exemplo. Você estará “nas mãos” da empresa e precisará pagar o preço estipulado pra ela (quando essa possibilidade sequer existe).
Outros Fatores Positivos
Colocar uma loja virtual alugada para funcionar é muito simples na maioria dos casos. Basta alugar e começar a usar. Toda a parte técnica (gerenciamento do provedor de hospedagem, segurança, configurações internas, etc) fica a cargo da empresa fornecedora do sistema.
Algumas empresas possuem programas de treinamento gratuito e suporte técnico especializado para ajudar empreendedores de primeira viagem que nunca tiveram contato com a gestão de lojas virtuais. Isso pode ser uma “mão na roda” caso você esteja iniciando do zero.
O fato da maioria das empresas do segmento não exigirem um contrato de fidelidade, permite a você diminuir o seu grau de risco: se a loja não tiver os resultados previstos dentro de um período de tempo estabelecido, você pode “fechar as portas” sem ter perdido quantias substanciais de dinheiro investidos no desenvolvimento de uma plataforma própria ou em horas técnicas de profissionais para implantar uma plataforma de código aberto.
Outros Fatores Negativos
- Demora para implementação de funções específicas para a sua loja: Como eu disse anteriormente, você não tem acesso direto ao código de uma plataforma de e-commerce alugada. Embora a equipe de suporte e de desenvolvimento destas empresas estejam sempre “ouvindo” os clientes, é necessário priorizar as melhorias solicitadas. Isso geralmente é feito considerando quantos clientes solicitaram tal recurso ou modificação. Caso você precise de algo muito específico, pode demorar meses para ser atendido.
- Ficar preso a uma empresa: Com o crescimento da sua loja, funcionalidades inexistentes ou a performance geral (velocidade, etc) podem se tornar entraves para o seu sucesso. E aí mora um grande problema: essas empresas não têm o menor interesse em perdê-lo como cliente nem de “facilitar” as coisas na sua saída. Se você tem muitos produtos cadastrados pode ser um verdadeiro “parto” transferir todo seu conteúdo para outra plataforma alugada mais robusta ou mesmo para uma plataforma própria, desenvolvida futuramente.
Alguns Fornecedores de Plataformas de Ecommerce Prontas
Antes de citar algumas plataformas de destaque no mercado, eu gostaria de salientar que não tenho qualquer tipo de parceria com nenhuma delas. No próximo tópico do artigo eu cito inclusive pontos que você deve verificar antes de escolher uma plataforma pronta, ok?
Plataformas Desenvolvidas
Você pode ainda “mandar fazer”, desenvolver uma plataforma sob medida para o seu projeto. Nesse caso, você pode contratar uma equipe de TI, terceirizar o serviço com um freelancer ou contratar uma empresa de desenvolvimento de sistemas que preste serviço nesse ramo.
Como tudo o que é personalizado, essa seria a opção ideal se não existisse tempo nem dinheiro no mundo (rsrsrs).
Por quê? Vamos aos prós e contras …
Tempo de Implementação: Demorado
Não é incomum gastar 6 meses, 1 ano, 2 anos para desenvolver uma plataforma própria de e-commerce. Você precisará montar um time ou terceirizar o desenvolvimento com uma empresa de confiança.
Custo de Implementação: Alto (R$50.000,00 a …)
Projetos de software sob medida são caros: não há como fugir disso. Se você parte para esse tipo de solução provavelmente é porque seu sistema tem especificidades que uma plataforma pronta não atende ou um tamanho que justifique a implementação.
Esse não é um trabalho para um “exército de um homem só”. Um time formado por um gerente de projeto, analistas de negócio, desenvolvedores e testadores será demandado. E com tanta gente envolvida em um longo prazo de desenvolvimento não há como fugir de cifras mais altas.
Custo Mensal: Alto
Além do custo de desenvolvimento, você terá que arcar com uma equipe de desenvolvimento própria ou terceirizada para fazer as manutenções do sistema. A questão é que profissionais da área são escassos e, portanto, caros.
Não esqueça ainda do custo com a manutenção da infra-estrutura necessária para a loja “rodar”: servidores de hospedagem, etc
Capacidade de Personalização e Expansões: Altíssima
Se por um lado os custos e o tempo para implementação podem te desanimar, nesse tipo de plataforma de e-commerce se aplica a máxima “o céu é o limite”. Você poderá criar o seu e-commerce exatamente com a sua cara.
Além disso, como o código é seu e (teoricamente) está todo documentado, é possível fazer futuramente qualquer coisa que venha a sua cabeça.
Seu time de marketing quer distribuir um cupom de desconto aplicável somente em caso de compras superiores a R$157,00 somente para pessoas que moram em algum estado do Nordeste? Possível!
Você quer que o sistema automaticamente mande um e-mail 15 dias depois da 1a compra do cliente com uma oferta irresistível que o faça voltar a loja e comprar novamente? Possível!
Enfim … você tem total controle da sua loja virtual.
Como Escolher a Plataforma para E-Commerce Ideal para Você
Eu tenho que concordar: escolher uma plataforma para e-commerce não é uma tarefa fácil.
Você pode pagar caro por uma decisão incorreta já que além de “travar” o sucesso do seu empreendimento, toda migração (mudança de plataforma) com “o avião voando” é uma tarefa complexa e desgastante.
Na minha opinião, você precisa avaliar:
1) Sua disponibilidade de INVESTIMENTO
Talvez você esteja começando agora e seria muito legal eu dizer: “vai lá e desenvolve a sua plataforma, pois assim o projeto final terá a sua cara”. Mas como já vimos, os custos são muito maiores e esta não é a realidade de muitos micro e pequenos empreendedores. Então, sendo pragmático, você precisa saber quanto pode investir.
Lembre-se que a plataforma não pode corresponder ao montante total que você consegue disponibilizar como investimento. Você terá inúmeras outras despesas: abertura da empresa, compra de equipamentos, compra de material de escritório e investimento em marketing, só pra citar algumas.
Como “regra do dedão”, não deixe que o valor da plataforma ultrapasse 30% do valor inicial a ser investido.
2) Sua disponibilidade de TEMPO
Se você precisa colocar seu projeto no mercado “ontem”, desenvolver uma plataforma própria ou mesmo optar por um plataformas gratuitas opensource está fora de cogitação.
3) Capacidade de Integração com seu Sistema de Gestão
Se você possui ou vai investir também em um sistema de gestão, é interessante que a plataforma consiga “conversar” com ele, evitando dados duplicados e desatualizados, operações repetidas e perda de agilidade no geral.
4) Funcionalidades Fundamentais e Funcionalidades Opcionais
Essa é uma recomendação diretamente de quem já esteve “do outro lado”. Liste as funcionalidades que você espera da sua loja e categorize-as em Fundamentais, Desejáveis e Opcionais.
Muitas vezes quando eu ainda estava a frente de uma empresa de desenvolvimento, recebia clientes em reuniões de levantamento de requisitos nas quais havia uma lista gigantesca de funcionalidades. Quando questionados se dada função era fundamental ou desejada, eu ouvia um sonoro FUNDAMENTAL para TODAS elas.
O que acontece nesse caso? O custo de desenvolvimento vai lá pra cima, já que cada função demandará tempo para ser codificada!
E isso também é válido quando você está avaliando uma plataforma alugada. As vezes 95% das funcionalidades fundamentais são atendidas pelo sistema mas você “escasqueta” justo com aquela ausência de um botão “Compartilhar com um Amigo” que é DESEJADO porém longe de ser fundamental para a maioria das lojas virtuais.
Algumas características e funcionalidades fundamentais para te ajudar nas avaliações:
- Layout Responsivo – Isso indica que a loja abre bem tanto em computadores e notebooks quanto em tablets e smartphones. Hoje, cada vez mais usuários acessam as lojas e fazem compras utilizando esses dispositivos móveis.
- Capacidade de Otimização para Buscadores (SEO) – Embora muitas plataformas alugadas digam que sim, o fato é que pouquíssimas implementam esse recurso da maneira correta. A otimização para buscadores permitirá que sua loja apareça em posições favoráveis do Google para pesquisas relacionadas a produtos que você trabalha.
- Integração com os Correios – Quase 90% do ecommerce brasileiro utiliza os Correios como meio de logística. Essa será a sua opção? Caso afirmativo, verifique que a loja virtual tenha integração com a plataforma deles para gerar os códigos de postagem, etiquetas e rastreamento de envios.
- Integração com Operadoras ou Ambientes de Pagamento – Quais meios de pagamento você planeja utilizar? Você vai firmar um contrato direto com as operadoras de cartão de crédito ou utilizará uma intermediadora como a Pagseguro? Isso deve fazer parte do seu planejamento e as integrações necessárias previstas na lista de funcionalidades fundamentais.
Dicas de Como Escolher uma Plataforma de E-Commerce Alugada
Avalie o Portfolio e Opinião de Clientes
Peça aos profissionais ou empresas sondadas o portfolio de projetos já concluídos. Localize nas lojas informadas o telefone ou e-mail e entre em contato com o proprietário. Explique sua situação (ele provavelmente já vivenciou essa fase) e peça sua opinião a respeito da plataforma e da empresa proprietária.
Exemplos de perguntas que você pode fazer:
- O suporte atende prontamente quando necessário?
- A loja permanece sempre “no ar”?
- Há possibilidade de modificações? Quanto se cobra por isso?
Peça uma Demonstração
Peça a equipe comercial um acesso demonstrativo. Se você tiver a possibilidade de se deslocar para uma reunião presencial, vale a pena “sentar” com a empresa e verificar “ao vivo” como a plataforma funciona.
Busque Informações e Reclamações
Procure no Google por termos como “[nome da plataforma] reclamações” ou “[nome da plataforma] avaliação” .
Entre no Reclame Aqui e avalie imparcialmente as reclamações a respeito daquela empresa. Verifique além do número, o que as pessoas reclamam e se parecem coisas pertinentes ou clientes “sem razão” reclamando de coisas absurdas.
Fuja das Plataformas do UOL e Locaweb
Você vai ao dentista para saber se seu exame de sangue está ok? Por mais que esse seja um profissional da saúde, que cursou lá na faculdade alguma matéria a respeito, esse não é o “business” dele certo?
Eu não tenho nada contra essas empresas (além de algumas dores de cabeça que já me causaram). A questão é que elas são provedoras de serviço de HOSPEDAGEM E INFRA-ESTRUTURA DE INTERNET. E-Commerce não é o ganha pão delas.
As lojas disponibilizadas por essas gigantes são apenas adicionais que (tentam) agregar valor ao serviço prestado. Se o suporte técnico de problemas relacionados a hospedagem ou ao e-mail já é passível de críticas, imagine você frente a um problema na operação da sua loja.
Dicas Caso sua Opção Seja Montar um Site de Ecommerce “do Zero” ou Baseado em uma Plataforma Grátis
– Evite a Qualquer Custo o Tal do “Meu Primo Tem um Sobrinho que Faz Site” – Se você almeja o sucesso com sua loja virtual, opte sempre por profissionais ou empresas experientes.
– Projetos de software bem sucedidos só funcionam quando o comprador trabalha em sinergia com o time de desenvolvimento. É necessário se dedicar MUITO e pensar junto com o time de analistas, desenvolvedores e testers para que as coisas andem do jeito que você espera.
– Peça Referências e o Portfolio de Projetos – Avalie projetos já desenvolvidos pela empresa e, se possível, tente entrar em contato com os contratantes.
– Cuidado com a linguagem de programação utilizada – Hoje as empresas de desenvolvimento quase que em sua maioria trabalham com 3 linguagens: PHP, Java e ASP. Embora cada linguagem tenha seus prós e contras, algo é significativo: a linguagem PHP por ser mais fácil de se aprender tem muito mais profissionais capacitados no mercado do que as outras 2. Isso signifca que seu custo de manutenção futuro potencialmente será menor caso a loja seja desenvolvida nessa linguagem.
– Fique de olho em como o código-fonte é tratado no contrato. Algumas empresas de desenvolvimento entendem que a propriedade do código é delas e que você não tem acesso ao mesmo. Isso precisa ser acordado entre as partes no momento de celebrar o contrato para evitar dores de cabeça futuras.
Tenho uma Boa Idéia, Muita Vontade Mas Não Tenho Dinheiro para Montar uma Loja Virtual. E aí?
Como prometido no início do artigo, resolvi falar sobre esse assunto porque percebo muitos empreendedores nessa situação.
Existe um sonho, um desejo enorme de criar uma loja virtual, mas ao mesmo tempo a pessoa não tem grana para investir ou esbarra em um medo enorme de arriscar.
Sim, é possível começar a vender online ou ao menos testar a sua idéia sem gastar (quase) nada.
Você pode dar os primeiros passos utilizando plataformas como a Elo7 e o Mercado Livre, ou mesmo utilizando uma Fanpage (aprenda como criar uma página no Facebook aqui) ou um perfil no Instagram.
Essa é a melhor opção? Definitivamente não, mas é aquela história: “feito é melhor que perfeito”.
Se você pretende trabalhar com moda, brinquedos ou produtos artesanais, a Elo7 é uma boa opção inicial. Já se você pretende vender eletrônicos, peças e artigos no geral, pode testar o Mercado Livre.
Essas plataformas permitem a você criar uma “loja virtual gratuita” e começar a vender em pouco tempo, cobrando um percentual sobre suas vendas.
Assim, você terá uma boa idéia de que:
- seu produto tem mercado, boa aceitação e é competitivo;
- pegará experiência no atendimento a clientes, resolução de problemas, etc;
- começará a pensar em estratégias de divulgação e atração de visitantes;
Se as coisas começarem a dar certo, você pode utilizar o lucro gerado para investir em uma das opções que mencionei no artigo e profissionalizar a sua loja!
E então?
Preparado(a) para transformar seu sonho em realidade? Aprendeu como escolher uma plataforma de e-commerce de acordo com a sua realidade e necessidades?
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